País onde teve origem o processo que gerou a pandemia do coronavírus, a China verificou o início de uma segunda onda de contaminação pelo covid-19. Depois de ficar sem o registro de novos casos, o que permitiu o relaxamento das medidas de combate à disseminação das doenças, incluindo a liberação de eventos com a presença de público incluindo disputas esportivas, o país deu um passo atrás nessa política.
Com a confirmação de 49 casos de covid-19 apenas na capital Pequim, de acordo com o jornal inglês ‘The Guardian’, o governo chinês decidiu suspender imediatamente todos os eventos esportivos que estavam planejados para os próximos dias a partir desta segunda-feira, 15 de junho. Não há, contudo, definição do período de extensão dessa medida. É praticamente certo, entretanto, que deverá atingir o início da CBA (Liga Chinesa de Basquete), que está agendada para 20 de junho.
Austrália toma direção oposta e abre eventos com presença limitada de público
Pelo menos por enquanto essa é uma medida isolada e parece não ‘contaminar’ sequer os países mais próximos. A Nova Zelândia, que foi um dos mais eficientes locais no combate à disseminação do coronavírus, realizou no dia 13 de junho um jogo de rúgbi com arquibancadas lotadas.
A Austrália pretende seguir o mesmo caminho de seu vizinho e agendou para julho a retomada de seus eventos esportivos com a presença de público. A lotação dos estádios, no entanto, não poderá ser total, de acordo com as determinação do governo local. Foi estabelecido um limite de 10 mil presente para estádios com capacidade superior a 40 mil pessoas. Ou seja, somente um quarto dos lugares deverá ser usado para que seja mantido o distanciamento dos presentes.
A NRL (National Rugby League) e a AFL (Australian Footbal League) devem ser as duas primeiras entidades a colocar em ação seus atletas e abrirem os portões de seus estádios para receber fãs. O calendário de jogos, no entanto, ainda não está definido.
