sexta-feira, 5 de junho de 2020

Protestos antirracismo e Covid-19 tiram favoritismo de Trump nas casas de apostas para eleições presidenciais nos EUA

Eleições nos Estados Unidos

Considerado o grande favorito para vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para 3 de novembro de 2020, e permanecer por mais quatro anos no cargo, Donald Trump viu o adversário Joe Biden, que deverá ser confirmado como candidato do Partido Democrata para enfrentá-lo, assumir a condição de principal favorito para ganhar o pleito.

A movimentação das cotações nas casas de apostas começou no final de fevereiro com o aumento do número de casos do coronavírus, que transformou os Estados Unidos em um dos países líderes em contaminações e mortes, e chegou ao ápice no início de junho com o crescimento dos protestos antirracismo depois do assassinado de George Floyd por um policial, que foram menosprezados e reprimidos por Trump, na contramão do que pensava a maior parte da população.
Segundo levantamento realizado pelo blog Aposta Garantida, especializado no mercado de apostas, feito em oito sites de jogos online que adotam palpites em política, sete deles indicam o candidato democrata Joe Biden figura com cotações menores, o que mostra que é o favorito para ganhar a eleição presidencial no final do ano. 

Somente a plataforma de apostas esportivas de GG.Bet, entre as consultadas, ainda mantém Trump na condição de favorito apresentando retorno de 1,97 para cada real investido qualquer que seja o adversário capaz de derrotá-lo. Veja a seguir as cotações apresentadas pelas casas de apostas consultadas:

Quem será o vencedor da próxima eleição presidencial dos Estados Unidos?



 Casa de apostas Donald TrumpJoe Biden 
 1xBET 2,048 1,985
 SUPRABETS 2,001,95 
 Pinnacle2,05 1,813 
 VBET 2,001,95 
 Betsson2,05 1,95 
 TornadoBET 2,051,90 
 LSBet.com 2,051,90 
 GG.Bet1,78 1,97 

As cotações foram colhidas às 14h da sexta-feira,  5 de junho. Nos Estados Unidos, a eleição não leva em consideração o princípio fundamental da democracia, que é "um homem, um voto". O pleito é determinado a partir do colégio eleitoral dos estados. 

Cada estado tem direito a um número pré-estabelecido de votos e o vencedor naquele território específico leva todos aqueles votos. Dessa maneira, nem sempre o candidato que tem o maior número de eleitores em todo país vence. Em 2016, por exemplo, Hillary Clinton teve mais votos que Donald Trump, mas este último prevaleceu no colégio eleitoral.